O que vos trago hoje não aconteceu comigo, foi apenas partilhado.
Todos nós constatamos que a coisa por cá não anda nada bem de emprego e andamos sempre a contar os tostões que recebemos da segurança social, mais propriamente o subsídio de desemprego, que nem para uma renda de casa é suficiente.
O mais irónico nesta treta toda do subsídio de desemprego é a quantidade de "encargos" que eles nos dão numa tentativa de manter as pessoas ocupadas. É ir de 15 em 15 dias à junta, é carimbar papéis em lojas, que obviamente nunca o fazem ou então participar em tudo o que o centro de emprego da nossa bela zona nos propuser senão lá se vão os tostões.
O meu namorado recebeu uma convocatória dessas, em correio registado (não vá a carta fugir para onde não deve de conteúdo tão alucinante que traz), para comparecer a uma entrevista. Uau! Dos 6 meses que lá andei eles nunca quiseram nada comigo e finalmente entendi o porquê. No dia da entrevista acompanhei o meu namorado até ao dito centro e depois aguardei.
E agora adivinhem lá qual era a bela da proposta de emprego!
A vida de militar! Isso mesmo que leram. Ainda para mais só aceitam pessoas até aos 25 anos e o meu namorado está praticamente a fazê-los.
Eu achei foi uma estratégia brutal, para não falar da sincera perda de tempo. Terá sido ideia do governo juntamente com o exército? É o que mais me parece.
Senhores dos serviços públicos, governos e companhia dediquem-se mas é a arranjar entrevistas de trabalho como deve de ser para as pessoas porque se alguém quisesse mesmo ter seguido essa carreira teria ido para lá aos 18 anos!
2 comentários:
Brincadeira de mau gosto, tá-me a parecer! Perda de tempo...!
E uma brincadeira completamente sem nexo. Se precisam tanto de militares vão fazer propaganda para faculdades ou para centros comerciais!
Ainda para mais têm acesso aos dados e convocam pessoas que estão mesmo a atingir a idade limite. É assim que os nossos serviços publicos funcionam, à base da incompetência.
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